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PROGRAMAÇÃO ABRIL 2024

  • Espalhafitas
  • 1 de abr. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 15 de mai.

TERÇA, 2

OUTRA FORMA DE LUTA de João Pinto Nogueira

(PT , 2014, 80´)

Em Fevereiro de 1985, o romancista Nuno Bragança – conhecido pelas obras literárias "A Noite e o Riso" (1969), "Directa" (1977) ou "Square Tolstoi" (1981), entre outros –, entrega ao amigo e ex-camarada Carlos Antunes 13 perguntas a que ele terá de responder em 13 folhas A4 de papel quadriculado. Essas perguntas constituem um inquérito ao percurso pessoal e político de Antunes, com especial enfoque no seu envolvimento nas Brigadas Revolucionárias e na luta armada contra a ditadura que o levou à prisão. A morte do escritor, dias depois, com apenas 56 anos, deixou o questionário vazio de respostas. Três décadas passadas, o realizador João Pinto Nogueira (que já o tinha retratado em 2008 no filme "U Omãi Qe Dava Pulus"), sabendo da existência desse documento, pede a Carlos Antunes que responda a cada questão, retomando assim o projecto iniciado por Nuno Bragança. PÚBLICO


Quarta, 3

O MEDO À ESPREITA de Marta Pessoa

(PT , 2015, 85´)

Em Portugal, ao longo de quase meio século, a PIDE/DGS foi a máquina atemorizadora que alimentou o poder do Estado Novo de Salazar/Caetano. A par dos quadros de inspectores e agentes efectivos, a polícia política recorria aos serviços dos “informadores”. Cidadão comum tornado delator, que se diluía com o intuito de vigiar para denunciar, o informador tornou-se numa figura omnipresente. Entre denúncias e denunciados, O MEDO À ESPREITA constrói uma memória do medo e de um país onde viver era viver vigiado.



Quarta, 10

O CANTO DO OSSOBÓ de Sila Tiny

(PT, 2017, 99')

Realizado e escrito pelo santomense Silas Tiny, este é o quarto filme do programa 6.Doc - Doclisboa no Cinema Ideal, uma parceria que decorre ao longo da primeira metade de 2018 com o intuito de estrear comercialmente filmes que fizeram parte da selecção oficial da última edição do festival. Cada uma das películas é exibida durante uma semana, com algumas das sessões acompanhadas por conversas com realizadores e convidados. Segundo o realizador, que olha para a presença colonial do seu país, "O Canto do Ossobó" fala de Rio do Ouro e Água-Izé, que "foram das maiores roças de produção de cacau em São Tomé e Príncipe durante o período colonial português". "A sua produção chegou a ser a maior a nível mundial nos princípios do século XX", acrescenta. "Neste local, milhares de homens e mulheres foram marcados pelo trabalho forçado em regime equiparado à escravatura. A roça lembra o poder e domínio, a injustiça e a dor." PÚBLICO


Terça, 16

NOVÍSSIMAS CARTAS PORTUGUESAS de colectivo

(PT, 2022, 95')

O julgamento das 3 Marias foi o primeiro momento do movimento feminista português com projecção internacional. Agitou as águas estagnadas da ditadura e foi um grito ensurdecedor para o mundo. Que impacto teve a obra pela qual foram julgadas? Quão diferentes são as nossas vidas hoje? No 50º aniversário do livro e, 50º aniversário do 25 de abril, o documentário Novíssimas Cartas Portuguesas celebra a obra, a coragem e as mulheres. Todas as mulheres.

O documentário volta às protagonistas iniciais com entrevistas inéditas a Maria Teresa Horta, Helena Neves ou Ana Campos e discute as novas fronteiras do que é ser mulher, entrevistando Rita Rato, Sara Barros Leitão, mulheres trans, mulheres negras e jovens.

“Novíssimas Cartas Portuguesas”, um documentário que traz um olhar sobre os feminismos do séc. XXI usando as lentes dessa obra que inspirou Simone de Beauvoir, Marguerite Duras e tantas gerações de feministas daí em diante.


Quarta, 17

ELAS TAMBÉM ESTIVERAM LÁ de Joana Craveiro

(PT, 2022, 105')

Um documentário poético sobre a invisibilidade das mulheres em acontecimentos históricos, como a ditadura  portuguesa de 1926-1974, ou o processo revolucionário de 1974-75. Combinando histórias de vida, fotografias e documentos originais, o filme reencena essas vidas invisíveis e culmina com uma cena filmada numa pequena sala de cinema, que se acredita ter sido usada pelos censores durante a ditadura portuguesa. Estreado em sala no âmbito do Festival Olhares do Mediterrâneo – Women’s Film Festival, em novembro de 2021, foi galardoado com a menção honrosa do júri, “pela imensa criatividade, mistura de formatos, do teatro à reportagem, filme de arquivo e linha pedagógica e uma rara erudição de Cinema, a fazer evocar as Histoires du Cinéma de Godard, bem como a explícita citação de filmes portugueses. Mostra trabalho, ideias de cinema, inteligência e humor.“


TERÇA, 23

SALGUEIRO MAIA, O IMPLICADO de Sérgio Graciano

(PT, 2020, 115´)

Considerado o herói e o símbolo mais puro do 25 de Abril de 1974, Fernando Salgueiro Maia, anti-herói não ocasional, produto da sua formação académica e militar, foi um homem que, apesar da morte prematura aos 47 anos, viveu uma vida cheia, alegre e fértil, solidária e sofrida.

"Salgueiro Maia - O Implicado" retrata as histórias que ainda não foram contadas sobre o capitão de abril. As pequenas revelações que permitem perceber melhor de onde vinha a moderação, a valentia, a educação e a firmeza com que sempre se apresentou publicamente, e que foram a chave para que a Revolução dos Cravos tenha sido como foi.


QUINTA, 24

A NOSTALGIA DA LUZ de Patricio Guzmán

(França, Alemanha, Chile, Espanha, EUA, 2010, 90')

Um filme sobre a distância entre o céu e a terra, entre a luz do cosmos e os seres humanos e as idas e voltas que se criam entre eles.

No Chile, a três mil metros de altura, astrónomos do mundo inteiro encontram-se no deserto de Atacama para observar as estrelas. Neste lugar, a transparência do céu permite ver os confins do Universo. Na terra, o solo preserva os restos intactos, mumificados para sempre, de exploradores, mineiros, índios e prisioneiros políticos da ditadura.

Enquanto os astrónomos procuram vida extraterrestre, um grupo de mulheres remove pedras à procura de familiares.


QUINTA, 25

REVOLUÇÃO (SEM) SANGUE de Rui Pedro Sousa

(PT, 2024, 103´)

Baseado em factos reais, "Revolução Sem Sangue" conta a história de quatro jovens que seguem as suas rotinas diárias num regime ditatorial. Embora não se conhecessem, o dia 25 de Abril de 1974 trouxe-lhes um destino comum.  O dia que mudou o rumo do país ditou também o fim das suas vidas. Um golpe de Estado militar derrubou o Governo e a população foi incitada a permanecer em casa. No entanto, a ânsia pela liberdade levou-os, junto com a multidão, para as ruas. Esta é a história das suas vidas.


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