Segunda-feira, 2 de Novembro de 2020 (Edifício Chiado)
CHUVA DE JULHO (1966, 107’) de MARLEN KHUTSIEV | Estreia comercial em Portugal
Lena está prestes a casar-se com Volodya quando descobre que o noivo é uma má pessoa e que aquela relação não tem futuro. Depois de o abandonar, procura um rumo para a sua vida em aventuras com artistas que também procuram a sua identidade. À chuva, conhece Zhenya.
Quarta-feira, 11 de Novembro de 2020 (Edifício Chiado)
JIA ZHANG-KE - UM HOMEM DE FENYANG (2014, 105’) de WALTER SALLES
Um documentário onde o brasileiro Walter Salles faz um retrato do chinês Jia Zhang-Ke, um dos mais importantes cineastas da actualidade, conhecido por obras como "Plataforma" (2000), "Still Life - Natureza Morta" (2006), "24 City" (2008), "China - Um Toque de Pecado" (2013) ou, já em 2018, "As Cinzas Brancas Mais Puras". Aqui, o responsável por "Central do Brasil" (1998), "Diários de Che Guevara" (2004) ou "Pela Estrada Fora" (2012) faz Zhang-ke voltar aos locais onde viveu, onde filmou e que se tornaram as suas maiores fontes de inspiração. É uma homenagem ao artista mas também ao homem por detrás da câmara. PÚBLICO
Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020 (Edifício Chiado)
AS CINZAS BRANCAS MAIS PUARAS (2018, 137’) de JIA ZHANG-KE
China, 2001. A jovem Qiao está apaixonada por Bin, um homem com ligações à máfia local. Durante uma escaramuça entre dois gangues inimigos, ela dispara uma arma para proteger o amante. Esse acto de lealdade resulta em cinco anos de cadeia. Anos depois, já em liberdade, decidida a retomar a história de amor que julga inacabada, vai procurá-lo. Porém, depois de tanto tempo encarcerada num lugar onde reina a rotina e a repetição, não está preparada para todas as transformações que encontrará cá fora.
Em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cannes, um filme dramático sobre amor, traição e lealdade, com assinatura do aclamado realizador chinês Jia Zhang-ke ("Still Life - Natureza Morta", "24 City", "China - Um Toque de Pecado") e com os actores Zhao Tao e Liao Fan como protagonistas. PÚBLICO
Quinta-feira, 19 de Novembro de 2020 (Edifício Chiado)
O TIA VÂNIA (1971, 104’) de ANDREI KONCHALOVSKY
Um professor e sua segunda esposa, Yelena, vão até às suas terras no campo. Vanya, irmão da primeira esposa do professor e Astrov, médico local, apaixonam-se por Yelena. As coisas complicam-se quando o professor anuncia a intenção de vender as terras. O filme é uma adaptação da célebre obra homónima de Anton Tchékhov.
Segunda-feira, 23 de Novembro de 2020 (Edifício Chiado)
UMA VIDA ALEMÃ (2016, 113’) de CHRISTIAN KRONES, OLAF S. MULLER
Os realizadores Christian Krönes, Florian Weigensamer, Roland Schrotthofer e Olaf S. Müller filmaram um longo depoimento de 30 horas de Brunhilde Pomsel (1911-2017), a secretária e estenógrafa que, durante anos, trabalhou directamente para Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler. Nessa entrevista, a idosa de 104 anos, que se encontra frente às câmaras, revela-se em toda a sua amargura, determinação e lucidez. PÚBLICO
Quarta-feira, 25 de Novembro de 2020 (Edifício Chiado)
BACURAU (2019, 131’) de JULIANO DORNELLES, KLEBER MENDONÇA FILHO
Num futuro próximo, uma médica volta à sua pequena e esquecida terra do sertão brasileiro para o funeral da avó e vê-se obrigada a ajudar a defender a população local de uma perigosa ameaça. É que Bacurau, a aldeia, desapareceu completamente do mapa e foi abandonada por tudo e todos, a começar pelas autoridades, escasseando água, cobertura da rede móvel. Mas a resistência é bastante forte.
Um filme de género brasileiro cheio de sangue e gargalhadas, mas também com muita carga política e homenagens ao cinema de nomes como John Carpenter. Recebeu o prémio especial do júri na edição de 2019 do Festival de Cannes e foi realizado a quatro mãos por Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho ("O Som ao Redor", "Aquarius"). No elenco, nomes brasileiros como Bárbara Colen, descoberta por Mendonça Filho em "Aquarius", ou Sónia Braga juntam-se ao alemão Udo Kier. PÚBLICO
Segunda-feira, 30 de Novembro de 2020 (Edifício Chiado)
E AINDA ACREDITO (1974, 105’) de MIKHAIL ROMM, ELEM KLIMOV, MARLEN KHUTSIEV
O realizador Mikhail Romm morreu enquanto realizava “E Ainda Acredito”, tendo o filme sido terminado pelos seus alunos, os cineastas Elem Klimov e Marlen Khutsiev. Na origem do filme, encontra-se um ensaio documental, começado por Romm em 1967. Para a realização de “E Ainda Acredito”, Elem Klimov e Marlen Khutsiev recorreram a gravações pessoais de um diário sonoro do realizador.
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