Quarta, 6
The Old Oak de Ken Loach
(GB, BEL, FRA , 2023, 127´)
A vida tornou-se difícil para os habitantes de Durham, uma pequena comunidade do nordeste de Inglaterra, desde que a mina que empregava grande parte da população foi encerrada. As pessoas, que em tempos viviam desafogadamente, debatem-se agora com a pobreza, o isolamento e a total falta de perspectivas de futuro.
É neste contexto que o Governo resolve enviar para ali um grupo de refugiados sírios fugidos da guerra. Isso vai desagradar a alguns dos locais que, dominados pela frustração das suas vidas, pelo preconceito e pelo medo do desconhecido, os olham de soslaio e os querem expulsar.
Caberá a TJ Ballantyne (Dave Turner), o dono do único pub a resistir à crise económica que afectou todo o comércio da zona, uma missão difícil mas extraordinariamente importante: abrir o coração de todos e criar pontes entre eles.
Co-produção entre Grã Bretanha, França e Bélgica, um filme dramático realizado pelo multipremiado realizador quase Ken Loach, já com 87 anos, e escrito por Paul Laverty – colaborador de Loach em vários outros filmes, entre eles A Canção de Carla (1996), O Meu Nome é Joe (1998), Bread and Roses (2000), Sweet Sixteen (2002), Ae Fond Kiss... (2004), Brisa de Mudança (2006), Neste Mundo Livre... (2007), O Meu Amigo Eric (2009), Route Irish - A Outra Verdade (2010), A Parte dos Anjos (2012), O Salão de Jimmy (2014), Eu, Daniel Blake (2016) e Passámos Por Cá (2019). PÚBLICO
Quarta, 13
Casa Velha de César Pedro
(PT, 2020, 78')
Na cidade de Nampula, no Norte de Moçambique, uma associação de artistas existe há mais de 25 anos. Uma comunidade que vive mergulhada numa atmosfera de criação que junta curiosidade e resiliência. O filme acompanha os seus ensaios, viagens e espetáculos ao longo de quase um ano.
Quarta, 20
O DIA MAIS CURTO de vários realizadores
NOVAS CURTAS PORTUGUESAS (Duração total da sessão 83')
SOPA FRIA de Marta Monteiro · Portugal, França, 2023 · ANI · 10’
Uma mulher, vítima de violência doméstica, recorda os anos em que esteve casada e como foi difícil manter-se à tona.
2ª. PESSOA de Rita Barbosa · Portugal, 2022 · FIC · 16’
Um cano velho de uma casa-de-banho provocou uma infiltração num tecto. Nesse teto, viriam a crescer cogumelos de uma espécie tóxica da ordem Polyporales. Sentada na sanita, a senhora desta casa, olha para cima e observa aquele mágico e misterioso fungo que não é bicho, nem é planta. O cogumelo é o futuro, pensou.
MISTIDA de Falcão Nhaga · Portugal, 2022 · FIC · 30’
Uma mãe vai às compras e o peso dos sacos magoa-a. Pede auxílio ao filho que vem para a ajudar a carregar as coisas no caminho até casa. Ao percorrerem a distância, lidam também com as questões que os assolam.
BY FLÁVIO de Pedro Cabeleira · Portugal, 2022 · FIC · 27’
Márcia, wannabe influencer digital, consegue um date promissor com Da Reel Chullz, um rapper famoso, mas não tem ninguém com quem deixar Flávio, o seu filho. A solução é levá-lo com ela.
Quarta, 27
Légua de Filipa Reis e João Miller Guerra
(PT, 2023, 119')
Estreado na Quinzena de Cineastas do Festival de Cinema de Cannes, “Légua” tem realização de Filipa Reis e João Miller Guerra – a dupla também responsável por “Cama de Gato” e “Djon África”. Mistura de filme social e melodrama familiar, a história foca-se em três gerações de mulheres a viver em Légua, uma aldeia do concelho de Marco de Canaveses: Emília (Fátima Soares), uma senhora que há muito toma conta de uma antiga casa senhorial na ausência dos patrões; Ana (Carla Maciel), filha dos caseiros da mesma propriedade e amiga de Emília; e Mónica (Vitória Nogueira da Silva), filha de Ana, uma jovem desejosa de abandonar o tédio daquele lugar. PÚBLICO
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