PROGRAMAÇÃO JANEIRO 2025

Quarta, 8

O MEU BOLO FAVORITO de Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha

(França, Alemanha, Irão, Suécia, 2024, 97´)

Mahin, de 70 anos, vive sozinha em Teerão desde que o marido faleceu e a filha se mudou para a Europa, até que um lanche com as amigas a incentiva a mudar a rotina solitária e reavivar a sua vida amorosa.

Quando Mahin abre o coração a um novo romance, o que começa como um encontro rapidamente se transforma numa noite inesperada.

Filme da seleção oficial do Festival de Berlim, em competição.

Quarta, 15

EU NÃO SOU TUDO O QUE QUERO SER de Klára Tasovská

(França, Chéquia, Áustria, Alemanha, Eslováquia, 2024, 91')

No final dos anos 60, após a invasão soviética de Praga, Libuše Jarcovjáková, uma jovem aspirante a fotógrafa, luta para se libertar dos constrangimentos da sociedade e inicia uma viagem rumo à  liberdade, capturando as suas experiências através de milhares de fotografias.

O filme de Klára Tasokvská é construído a partir dessa avalanche de fotos, numa sucessão rápida de registos, montados sobre a voz da própria Libuše.

Quarta, 22

TUDO O QUE IMAGINAMOS COMO LUZ de Payal Kapadia

(França, Índia, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, 2024, 118')

Em Mumbai, a rotina da enfermeira Prabha é perturbada quando recebe um presente inesperado do marido. A sua colega de quarto mais jovem, Anu, tenta em vão encontrar um lugar na cidade para ter intimidade com o namorado. Uma viagem a uma cidade de praia permite-lhes encontrar um espaço para que os seus desejos se manifestem.

Filme da seleção oficial do Festival de Cannes 2024, em competição.

Quarta, 29

ASTRAKAN 79 de Catarina Mourão

(PT, 2024, 64')

Martim recorda hoje, aos 58 anos, a estadia de um ano e meio na União Soviética em 1979. Tinha 15 anos e era um miúdo "inocente". Os pais, militantes do Partido Comunista, achavam que ele ia para um sítio seguro, uma sociedade que cumpria com todos os seus ideais. Martim viajou para Moscovo, atravessou de comboio o delta do Volga até Astrakan numa viagem iniciática. Apaixonou-se várias vezes, largou os estudos, tornou-se clandestino. O ideal comunista incutido pelos pais foi-o perdendo pelo caminho. Quarenta anos depois, Martim decide, neste filme, contar pela primeira vez esta história ao seu filho, uma história que foi sempre um tabu de família.