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PROGRAMAÇÃO JUNHO 2022

Atualizado: 8 de dez. de 2022

Quarta, 1

Sita de Margarida Cardoso

(Portugal, 2022, 167')

Com realização de Margarida Cardoso e fotografia de Cláudia Varejão, Miguel Saraiva e Manuel Pinho Braga, um documentário sobre a angolana Sita Valles (1951-1977), uma médica e revolucionária e anti-fascista, que morreu em Luanda sob circunstâncias misteriosas. A produção coube à Midas Filmes, com o apoio financeiro da RTP e do ICA.

PÚBLICO


Quarta, 8

A Cordilheira dos Sonhos de Patricio Guzman

(França/Chile, 2019, 84')

Depois dos filmes “Nostalgia da Luz” (2010) e “O Botão de Nácar” (2015), o documentarista chileno Patricio Guzmán regressa com “A Cordilheira dos Sonhos”, onde volta a misturar a história política do seu país com elementos da natureza. Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Cannes (onde ganhou o Prémio de Melhor Documentário), este filme embrenha-se na cordilheira dos Andes que, num mundo em constante mudança, parece ser a única coisa que permanece intacta e que se mantém a salvo das injustiças dos homens. PÚBLICO


Quarta, 15

Donbass de Sergey Loznitsa

(POL/HOL/ROM/ALE/FRA/Ucrânia, 2018, 122')

Em 2014, na região do Donbass, situada no leste da Ucrânia, decorre uma guerra entre grupos separatistas. Aqui, a sociedade começa a degradar-se à medida que os efeitos da propaganda e da manipulação começam a surgir. Este filme, embora de ficção, é constituído por vários episódios inspirados em acontecimentos reais, ocorridos entre os anos de 2014 e 2015, nos territórios ocupados. Seleccionado como o filme de abertura na seção Un Certain Regard no Festival de Cannes de 2018 (onde recebeu o prémio de Melhor Realizador), este é um drama actual com assinatura do cineasta bielorruso Sergei Loznitsa – autor de “No Nevoeiro” ou de “A Praça”, este último também centrado nos conflitos na Ucrânia. Valeriu Andriuta, Lyudmila Smorodina, Olesya Zhurakivska, Lyudmila Smorodina e Boris Kamorzin dão vida às personagens principais. PÚBLICO


Quinta, 16

A Criança de Marguerite de Hillerin, Félix Dutilloy-Liégeois

(PT, FR, 2022, 109')

Século XVI. Cosmopolita e cheia de vida, a cidade de Lisboa começa a revelar alguns problemas relacionados com uma Igreja demasiado rígida, conduzida pela Santa Inquisição, que impõe a moral e os bons costumes. A história deste filme segue Bela, um jovem adoptado em criança por um casal abastado de comerciantes, a partir do momento em que conhece uma rapariga por quem se apaixona perdidamente. Com fotografia de Mário Barroso (realizador de “O Milagre Segundo Salomé”, “Um Amor de Perdição” ou “Ordem Moral”) e produção de Paulo Branco e Juan Branco (pai e filho), um drama histórico que marca a estreia em realização de Marguerite de Hillerin e Félix Dutilloy-Liégeois. Com João Arrais, Grégory Gadebois, Maria João Pinho, Loïc Corbery, Alba Baptista e Inês Pires Tavares no elenco, o argumento tem por base a obra "Der Findling", escrita pelo alemão Heinrich von Kleist. PÚBLICO


Quarta, 22

Lingui - Os Laços Sagrados de Mahamat-Saleh Haroun

(BEL/Chade/ALE/FRA, 2021, Cores, 87´)

Amina vive com Maria, a filha de 15 anos, nos subúrbios de N’Djamena, capital do Chade. Como não tem marido, é ostracizada pelos vizinhos, que a consideram uma mulher perdida. Quando Maria descobre que está grávida, opta abortar para não ter de enfrentar os mesmos problemas da progenitora. Mas, naquele lugar, abortar é imoral e ilegal, e os riscos que ambas correm são enormes. Compreendendo as razões da filha, a corajosa Amina está empenhada em apoiá-la, seja qual for o preço.

Seleccionado para competir no Festival de Cinema de Cannes, um drama escrito e realizado pelo chadiano Mahamat-Saleh Haroun ("Daratt", "Un Homme Qui Crie", “Grigris”). As actrizes Achouackh Abakar Souleymane e Rihane Khalil Alio dão vida às protagonistas. PÚBLICO


Sexta, 24

Ainbo: Espírito da Amazónia de Richard Claus

(Perú, 2021, 84´)

Ainbo, de 13 anos, vive em Candámo, uma pequena aldeia situada numa das zonas mais selvagens da floresta amazónica. Corajosa e aventureira, sonha tornar-se uma das mais fortes caçadoras da sua tribo. A sua melhor amiga é Zumi, a filha do chefe, que a adoptou após a morte dos pais. No dia em que Zumi se prepara para ser coroada rainha, Ainbo conhece o tatu Dillo e o tapir Vaca, que lhe dizem que a selva está sobre uma poderosa maldição lançada por um espírito maligno, e que está nas suas mãos salvar a vida de todos. A rapariga tenta avisar a população, mas ninguém a leva a sério. É assim que, na companhia dos seus novos amigos, embarca numa grande viagem para pedir ajuda a Motelo Mama, o mais poderoso espírito da Amazónia. Co-produção entre o Peru, os Países Baixos e os EUA, uma aventura de animação com temas ligados à ecologia e protecção do ambiente, com assinatura de José Zelada e Richard Clau. PÚBLICO

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