Quinta, 1 (Tramagal)
Fireheart de Laurent Zeitoun e Theodore Anthony Lee Ty
(FRA, CAN, 2022, 92´)
Nesta animação 3D franco-canadiana, uma adolescente nova-iorquina dos anos 1930 quer, a todo o custo, tornar-se bombeira. Shawn, o pai de Georgia, é um ex-bombeiro que sempre lhe disse que as mulheres não o podiam ser. Quando Shawn sai da reforma a pedido do presidente da Câmara para ajudar a lidar com um pirómano, Georgia finge ser um homem chamado Joe e infiltra-se na equipa do pai. PÚBLICO
Quarta, 14
O Azul do Cafetã de Maryam Touzani
(FRA, Marrocos, BEL, DIN , 2022, 122´)
Halim e Mina (Saleh Bakri e Lubna Azabal, respectivamente) possuem uma loja na cidade de Salé (Marrocos), onde costuram e vendem cafetãs, as tradicionais túnicas debruadas muito usadas por mulheres marroquinas. Um dia, contratam os serviços de Youssef (Ayoub Missioui), um jovem aprendiz com a mesma devoção à delicada arte da costura e debruo. Mas a sua chegada, em especial a proximidade que se cria entre ele e Halim, vai transformar a dinâmica entre marido e mulher.
Segunda longa-metragem da marroquina Maryam Touzani, depois de “Adam” (2019), “O Azul do Cafetã” recebeu o prémio do Júri no Festival de Cinema de Marraquexe e o FIPRESCI no Festival de Cinema de Cannes (secção “Un Certain Regard). PÚBLICO
Quarta, 21
Mal Viver de João Canijo
(POR, FRA, 2023, 127')
No centro de “Mal Viver” está uma família burguesa que tenta manter de pé um velho hotel. Nesse cenário, durante um fim-de-semana, cinco mulheres de três gerações diferentes vivem um conflito antigo e aparentemente insolúvel, num clima de tensão, manipulação e ressentimento.
Urso de Prata em Berlim, este drama sobre relações tóxicas entre mães e filhas foi realizado por João Canijo e faz parte de um díptico que se complementa com “Viver Mal”. Com produção de Pedro Borges e com Leonor Teles (realizadora de “Balada de um Batráquio”, curta também premiada em Berlim, em 2016) na direcção de fotografia, o elenco é composto por Rita Blanco, Beatriz Batarda, Cleia Almeida, Anabela Moreira, Madalena Almeida e Vera Barreto. As filmagens aconteceram em 2021, durante a pandemia, no Hotel Parque do Rio, em Ofir (Esposende, distrito de Braga). As duas histórias vão ser encaixadas numa série de televisão de quatro episódios que será “uma espécie de união dos dois filmes, mas com coisas novas que foram filmadas de propósito para a série”, diz o realizador sobre o projecto. PÚBLICO
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