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PROGRAMAÇÃO MARÇO 2022

Atualizado: 8 de dez. de 2022

Quarta, 2

ATÉ TOCAR O AZUL DO MAR de Jia Zhang-Ke

(China, 2020, 112')

Os chineses Jia Pingwa, Yu Hua e Liang Hong são três escritores consagrados que nasceram em décadas diferentes e que se encontram num festival de literatura em Shanxi, a cidade natal de Jia Zhang-Ke, o realizador. Ao partilharem as suas vivências, desde a infância à idade adulta, vão-nos indicando os momentos de viragem da história da China e as mudanças que foram ocorrendo ao longo do tempo. Este documentário, que se divide em 18 capítulos, faz um retrato da sociedade chinesa, desde a década de 1950 até aos dias de hoje. PÚBLICO


Quarta, 9

A PIOR PESSOA DO MUNDO de Joachim Trier

(Suécia, Noruega, França, Dinamarca, 2021, 121')

Apesar de estar quase a fazer 30 anos, Julie ainda não sabe o que quer. Quando o namorado, mais maduro e ponderado, lhe diz que pretende dar um passo em frente na relação, ela fica perdida. Sentindo-se como mera “espectadora da sua própria vida”, resolve testar os limites e experienciar uma série de coisas antes de tomar decisões definitivas. Este filme segue-a num longo percurso de autodescoberta e de busca de um sentido para a sua existência.

Quinta longa-metragem de Joachim Trier, depois de “Reprise” (2006), “Oslo, 31 de Agosto” (2011), “Ensurdecedor” ( 2015) e “Thelma” (2017), “A Pior Pessoa do Mundo” esteve em competição no Festival de Cinema de Cannes, onde Renate Reinsve recebeu o prémio de melhor actriz. PÚBLICO


Quarta, 16

CICLO MESTRES JAPONESES DESCONHECIDOS

CADA UM NA SUA COVA de Tomu Uchida

(Japão, 1955,125')

A viúva Nobuko partilha residência com Tamiko e Junjiro, os dois filhos do falecido marido. Tamiko é uma jovem mulher com pretensões de independência, enquanto Junjiro vive acamado, acometido por uma doença e a tristeza de uma separação recente. As tensões familiares crescem quando Nobuko decide procurar um pretendente para casar com Tamiko. A escolha recai entre o Dr. Ihara, mulherengo descarado, e o Senhor Komatsu, um romântico com problemas de assertividade.


Quarta, 23

QUO VADIS, AIDA? de Jasmila Žbanić

(Turquia, Roménia, Polónia, Noruega, Holanda, Alemanha, França, Bósnia Herzegovina, Áustria, 2021,121')

Bósnia, Julho de 1995. Aida Selmanagić (Jasna Djuricic) trabalha como tradutora para a ONU em Srebrenica. Quando uma unidade do Exército da República Sérvia ocupa a região, até aí considerada uma área de segurança sob a proteção das Nações Unidas, ela vê a própria família entre os milhares de pessoas que procuram protecção nos campos de refugiados. Como está presente em reuniões das equipas de manutenção de paz, Aida tem acesso a informações desanimadoras. Desesperada, tenta fazer o que pode para ajudar a comunidade e ainda mais para salvar os seus.

Em competição no Festival de Cinema de Veneza e nomeado para o Óscar de melhor filme internacional, um drama de guerra com assinatura de Jasmila Žbanić – responsável por “Filha da Guerra”, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim, também sobre a Guerra dos Balcãs. A história, apesar de ficcional, tem como pano de fundo o massacre de Srebrenica quando, entre os dias 11 e 25 de Julho de 1995, mais de 8300 bósnios muçulmanos (principalmente homens e rapazes) foram assassinados. PÚBLICO


Quarta, 30

COMPARTIMENTO N.º 6 de Juho Kuosmanen

(Rússia, Alemanha, Finlândia, Estónia, 2021,106')

Década de 1990. Laura (Seidi Haarla) é uma estudante finlandesa que segue viagem no compartimento n.º 6 de um comboio que parte de Moscovo com destino a Murmansk, no Círculo Polar Árctico, onde tenciona visitar antigas gravuras rupestres. Como companheiro de viagem tem Ljoha (Yuriy Borisov), um mineiro russo um pouco rude e com um sentido de humor peculiar, que não desiste de meter conversa. Se, a princípio, os dois parecem demasiado diferentes para qualquer convivência, com o passar das horas as coisas vão-se alterando.

Estreado no Festival de Cinema de Cannes – onde recebeu o Grande Prémio do Júri –, e com um argumento baseado na obra homónima da finlandesa Rosa Liksom, um drama escrito e realizado por Juho Kuosmanen, naquela que é a sua segunda longa-metragem, depois do sucesso de "O Dia Mais Feliz na Vida de Olli Mäki" (2016) que lhe valeu o prémio "Un Certain Regard", também em Cannes. PÚBLICO



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